Resumo de Perinecroscopia

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Endente-se por perinecroscopia o estudo do local do crime. No entanto, nos casos em que não há crime (suicídios, acidentes e mortes naturais) não há o que se falar em crime, portanto. Chama-se a estes fatos, local da morte. Desde modo, o ideal seria a denominação de “local da morte”, e só depois de elucidar possíveis indícios de que ali aconteceu um crime, chamá-lo de local do crime. Embora alguns autores defendam a amplitude que a expressão “local da morte” possa abranger, ao contrario de “local do crime”, manteremos a ultima expressão ao longo desse estudo.

No local do crime podem ser encontrados os principais indícios que esclarecem o crime, por isso a importância de que haja esse estudo. Pessoas treinadas para isso conseguem ver o que aos olhos de pessoas comuns passaria despercebido.

No estudo do local alguns procedimentos devem ser feitos. Primeiramente e antes de qualquer coisa é necessário ser atestada a morte da vítima ou realizar o socorro caso ainda esteja viva. Neste ultimo caso, a vítima deverá ser socorrida com os cuidados de se alterar o mínimo possível do local, visto que lá estão depositados grande parte dos indícios que depois do estudo poderão tornar-se provas.

Engloba-se também ao local do fato, do espaço físico que o ato começou a ser praticado até o ponto posterior a consumação, desde que relacionado com o fato. Nesse sentido, Eraldo Rabelo (RABELO, Eraldo. Apostila: “Local de Crime”. Acadepol – Curso de formação, 1976/1977).

Observa-se que o local precisa estar dentro da jurisdição nacional, para que possa ser investigado.

É necessário ainda que o local seja preservado e isolado, buscando a não alteração dita acima. Até porque depois de realizados todos os exames, pode ser necessário uma nova busca, e um novo exame. E uma vez modificado o local do crime, a história do delito muda completamente seu rumo.

Os exames deverão ter o máximo de precisão, sejam no corpo da vítima (a temperatura do corpo, rigidez, fenômenos

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