Resumo das principais competências da Arquivologia

• Os antigos arquivos medievais (tanto eclesiástico quanto seculares) eram quase sempre restritos aos materiais recebidos e tinham algum valor financeiro ou legal. Os reis e príncipes costumavam guardar esses documento junto ao tesouro e as relíquias preciosas dos santos, ou então depositavam nas igrejas, as primeiras em desenvolver um certo sistema de guarda.. A prática de ter cópias das cartas expeditas eram preservadas em livros chamados registros.. Percebe-se então que no começo pode-se perceber duas séries separadas: os documentos originais (recebidos no curso de uma transação, preservados num local seguro e considerados um posse preciosa) e os registros de materiais expeditos (em cópia, guardados pela repartição que expedira o original).
• A Revolução Francesa marca o início de uma nova era na administração de arquivos. Ela estabeleceu o quadro de uma administra-ção de acessibilidade aos arquivos públicos de âmbito nacional, tendo em vista servir às pessoas que desejavam consultar docu-mentos para fins judiciais ou legais. Houve uma centralização de todos os depósitos e repartições mantenedores de documentos. O Estado reconheceu sua responsabilidade em relação ao cuidado e reconhecimento do valor histórico dos documentos de guarda. Essas ideias foram disseminadas a outros países europeus porque partes consideráveis da Europa caíram e ficaram algum tempo sob o controle francês, sofrendo influências do país.
• Os franceses haviam estabelecido um depósito central de arquivos para os documentos não-correntes das repartições centrais. A maioria dos países julgou conveniente imitar essa organização. Contudo, os Arquivos Nacionais não são, na verdade, inteiramente nacionais e estão longe de conter todo o corpo de documentos que registram de diversas formas a vida multiforme do país, uma vez que na França de 1936 muitos documentos estavam nos ministérios. Sendo assim, a ideia de centralização de documentos de todas as repartições do país num depósito arquivístico