Resumo da obra de castro, lúcia rabello de. participação política e juventude: do mal-estar a responsabilização frente ao destino comum. rev. sociol. polít., curitiba, v. 16, n. 30, p. 253-268, jun. 2008

1241 palavras 5 páginas
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E JUVENTUDE: DO MAL–ESTAR À RESPONSABILIZAÇÃO FRENTE AO DESTINO COMUM.

INTRODUÇÃO:
No contexto das desigualdades sociais da sociedade brasileira é preciso compreender como e por que os jovens brasileiros participam da decisão societária e como eles se veem inserido nesse cenário desigual.
A “demora” que cada indivíduo tem de “entender-se” como parte de um todo maior, apoia-se na construção dos laços sociais e também a forma como o mesmo se identifica com objetivos considerados coletivamente importantes. Este sentido de assumir-se como integrante da polis ou da nação, significa que ele já faz parte de coisas ao seu redor assumindo responsabilidades. Esse pertencimento se dá por uma dupla passagem que é necessária: Uma que se dá por meio de novas identificações com objetivos coletivamente gerados e a outra que se realiza por meio do engajamento concreto do indivíduo em ações e movimentos com outros.
A autora usa o contexto subjetividade política apoiando-se em Ranciére (1995) que diz a todas as experiências de comparecimento e de adesão dos jovens a um espaço de disputas em torno do que vai mal ao seu entorno e na sociedade em geral, que os leva, a assumir ações juntas com outros em prol da igualdade, da justiça e da emancipação.
Nesse sentido a discussão gira em torno da participação como uma demanda subjetiva, a forma como os indivíduos se reposicionam frente à sociedade mais ampla. Ainda neste pensamento procura-se entender, questionar a noção de participação política que se dá por meio dos mecanismos instituídos de pressão e reivindicação.

II Subjetivação política e juventude no contemporâneo.
O processo de subjetivação política pauta-se por experiências que levam os jovens a interrogarem-se sobre o que está inadequado, sobre o quanto é difícil convivência humana ao seu redor, pois a vida urbana expõe os jovens à experiência radical de confronto com um “outro” diferente dos pais e dos familiares. Sabemos que são muitas as dificuldades que

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