Resumo - Como Acusar, como defender, como julgar

“Honraremos os juízes que, sem garantias reais, contrariam os interesses dos poderosos; que, com a pobreza em casa, contêm os apetites dos opulentos; que, expondo a própria liberdade, defendem a liberdade alheia e amam o povo, e não fazem da ordem pretexto para injustiça.”

“Se não vence as paixões, se não renuncia aos interesses econômicos, políticos, mundanos, que não seja juiz. Há carreiras lucrativas à disposição dos comerciantes.”

“A candidatura de certo magistrado à presidência de um tribunal foi combatida porque, dizia-se, ele era incapaz de obter verbas e vantagens, de fazer “vida social”, de frequentar ricos e poderosos, de agradar, de saber ganhar dinheiro, de empregar e encarreirar parentes e aderentes etc.”.
“Até parecia que se tratava da escolha de um presidente de uma empresa, e não de um tribunal.”
“Um juiz não pode contribuir para os desajustamentos que lhe cumpre resolver, identificando-se com o mal, atraiçoando as trincheiras morais, invertendo a missão da autoridade pública.”
“[...] a Justiça deve repelir as ‘cortesias’ das ‘relações públicas’, as ‘homenagens’ de títulos e medalhas”.
Em dezembro de 2012, durante festa de confraternização, a Apamagis (Associação Paulista de Magistrados) distribuiu, por sorteio, brindes doados por empresas, como passagens para cruzeiros, automóvel e blu-ray. Em setembro, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi criticado por presidir um júri simulado sobre a judicialização da saúde, na Escola Paulista da Magistratura, em São Paulo. O evento foi patrocinado pela Unimed.
“O poder desarmado e desprovido só será poder com a riqueza da honra impoluta, com a força do caráter.”
“Como responsável pelo julgamento, precisa de segurança mora e não somente de irredutibilidade de vencimentos e de inamovibilidade.”
Segurança moral representada pela imparcialidade (princípio da jurisdição, assim como irredutibilidade de vencimentos e inamovibilidade) do juiz.
Quanto recebem os juízes e por