Resumo Coesão e Coerência Leonor Lopes Favero

Desde o início de nossa história acadêmica, somos introduzidos à necessidade de redigir textos, pois é um aprendizado básico na vida acadêmica de qualquer pessoa. Dentre eles, principalmente, estão os textos narrativos e descritivos, que são sempre muito requestados ao longo do período acadêmico, porém são os dois tipos de textos que mais existe confusão entre ambos, visto que, para algumas pessoas, tem a mesma finalidade e as mesmas características, que não é verdade. De acordo com Charaudeau (2009), o principal problema nas escolas em relação aos modos de organização narrativos e descritivos é a falta de distinção entre os termos “contar” e “descrever”, que se diferenciam da seguinte forma, contar significa basicamente, testemunhar um fato ocorrido já descrever, significa identificar ou caracterizar algo. Outro problema é relação entre Língua e Texto, que por muitas vezes ao estabelecer uma diferença entre narrativo e descritivo alguns estudiosos, erroneamente, apresentam características que nem sempre condizem com a realidade, como ausência ou presença de marcas linguísticas, mas só isso não pode determinar o modo de organização de um texto, vai muito além disso. E por último o problema da finalidade dos modos de organização que é facilmente confundida, por exemplo, um determinado trecho de um texto é escrito no modo descritivo, mas o texto, de uma forma geral, tem uma finalidade que vai além de simplesmente descrever determinada coisa. Segundo o estudioso, situar, qualificar e nomear são os termos que definem o procedimento descritivo, onde situar seria fazer com que um ser esteja em certo local com a finalidade de atribuir características ao ser, uma vez que ele dependa disso, para sua existência. Qualificar seria fazer com que um ser seja alguma coisa, através de suas qualidades e comportamentos, diferenciar os seres um dos outros atribuindo características aos mesmos. E nomear seria fazer com que um ser exista, dar existência a ele. O autor