Resumo Capitulos Corti O

Capítulo 13
As vagas na casa de Dona Isabel e Pombinha eram sempre muito disputadas, mal eram desocupadas e já tinham novos inquilinos. O mesmo acontecia com o restante do cortiço, que tinha suas casas divididas e subdivididas a todo momento para acomodar mais gente. Não só o cortiço, mas o bairro crescia, e assim surgiu um cortiço concorrente, o “Cabeça-de-Gato”, levantado por outro português.
E João Romão, estalando de raiva, viu que aquela nova república prometia ir adiante e ameaçava fazer-lhe à sua, perigosa concorrência, e percebendo isso, incentivou um sentimento de intriga entre os moradores de sua estalagem e os daquela, ainda que sem motivos muito claros. Até os moradores de cada cortiço tinham sua denominação: os Carapicus eram do São Romão (estabelecimento de João Romão) e os cabeças-de-gato do concorrente. Firmo, que havia sido expulso do São Romão, era um dos mais respeitados dos cabeças-de-gato, considerado um líder por sua destreza e coragem. No entanto, após três meses, João Romão notou que o cortiço vizinho não era uma grande ameaça e que, com o crescimento do bairro, seu comércio só veio a crescer. Então ele voltou a dirigir suas atenções para sua outra intriga: Miranda.
João Romão mudou suas roupas, costumes...Usava roupas elegantes, fazia a barba, lia jornais, reformou cômodos de sua casa. Contratou funcionários para que o servissem. E a mudança deu resultado: Miranda o respeitava, cumprimentava na rua e às vezes até conversava com João. O mesmo acontecia com Botelho, um velho desocupado que vivia às custas de Miranda.
Certo dia, numa conversa perto da praia, João Romão e Botelho conversavam, e o velho lhe lançou uma ideia: que conquistasse Zulmira, a filha de Miranda, com isso levaria a herança dela. O velho Botelho tinha influência e uma amizade com o Barão e estava disposto a ajudar João na conquista, contanto que ele o retribuísse com dinheiro. Botelho pediu uma grande quantia pela ajuda, João tentou negociar mas acabou cedendo ao valor