Resumo Capitulo 5

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Resumo capitulo 5
No renascimento, segundo análise da loucura por Foucault, ficou atestado o inicio de um processo de dominação da loucura pela razão, que de modo ambíguo implica certa semelhança entre elas. No entanto, o autor referido não investigou no desenvolvimento do discurso teórico sobre doença mental e de modo relevante não considerou as teorias de Pinel e Esquirol. Toda sua argumentação se organizou para dar conta da situação da loucura na modernidade. E na modernidade loucura se diz respeito a psiquiatria: o louco, como doente mental.
No mundo em geral, a compreensão era de que não havia hospital ou prisão para loucos, ele vivia solto, era um errante, as vezes, expulso das cidades, navegando pelos campos, entregue a comerciantes, peregrinos a navegantes.
Nos primeiros 300 anos da sociedade brasileira era desconhecida uma politica de saúde, implementada pelo Estado metropolitano português, para atender à chamadas da sua colônia na América. Não existia uma politica social e sanitária.
Antes da Lei francesa de 1838, métodos usados para fazer desaparecer o doente mental da sociedade provocavam hostilidade e desordem moral à ordem social.
No Brasil, a Santa Casa guardava os loucos em porões, até que resolveram experimentar colocar no pavilhão próximo a lavanderia geral.
Como o desequilíbrio mental não era dado como uma doença mas desequilíbrio que perturbava a ordem social a psiquiatria surgiu com a função de tomar para si a normalização social.
Na situação especifica da psiquiatria “é possível afirmar que ela esteve ligada ao projeto de transformação do desviante num ser normalizado”.
No período de 1830, um grupo de médicos, os mesmos que criaram a sociedade de medicina do rio de janeiro, se uniu para pedir medidas de higiene e que fosse construído um hospício para estes alienados.
Embora esses médicos (Joaquim Candido Soares, Jose Martins da Cruz, Luiz Vicente de Simoni, Jean-Maurice e Francisco Xavier) não tivessem uma formação psiquiátrica

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