resumo cap 20 Krugmam (internacional)

3926 palavras 16 páginas
Daniel Henrique Alves
RESENHA
KRUGMAN, Paul & OBSTFELD, Maurice. Economia Internacional. Pearson Education do Brasil, 2010 – 8ª edição.
Capítulo 20: Áreas monetárias ótimas e a experiência europeia
COMO A MOEDA ÚNICA EVOLUIU
O que motivou a cooperação monetária europeia? Para Krugman e Obstfeld, os dois motivos fundamentais que justificaram a busca de países europeus por melhor coordenação das políticas monetárias e maior estabilidade das taxas de câmbio foram:
1. Garantir à Europa papel mais destacado no sistema monetário mundial;
2. Transformar a União Europeia (UE) em um mercado verdadeiramente unificado.
Os autores ainda destacam o movimento pacifista do pós-guerra segundo o qual, acreditavam os líderes europeus, uma Europa mais integrada economicamente evitaria conflitos como os do período 1914-1945. O Sistema Monetário Europeu, 1979-1998 O Sistema Monetário Europeu (SME) começou a operar em 1979 e, inicialmente, envolvia oito países: França, Alemanha, Itália, Bélgica, Dinamarca, Irlanda, Luxemburgo e Holanda. O SME criou uma rede formal de taxas de câmbio mutuamente atreladas, que poderiam flutuar dentro de margens específicas. Entre 1989 e 1992, o SME se expandiu e passou a contar com Espanha, Grã-Bretanha e Portugal. Porém, em 1993, o Sistema sofreu sua primeira crise significativa. Após ataques especulativos a várias moedas nacionais que faziam parte do SME, as margens de flutuação, que tinham se mantido no patamar máximo de 2,25% para cima ou para baixo desde 1979 – embora alguns países conseguissem, através de acordos separados, bandas de ± 6% – passaram para margens de ± 15% em 1993. De acordo com os autores, embora o SME tivesse desenvolvido ferramentas de segurança contra crises cambiais – como a facilitação de empréstimos entre bancos centrais – o aprofundamento da desregulamentação dos mercados financeiros nacionais após 1987 diminuiu a capacidade dos países-membros em se defenderem contra fugas repentinas de capitais e,

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