Resumo cap 1 Lipp
O termo estresse é utilizado na literatura desde o século XVII. Contudo, a grande contribuição para como se pensa o estresse hoje na literatura foi a de Hans Selye. Ele observou um conjunto de reações não específicas, semelhantes, em pacientes que sofriam patologias diferentes diante de situações que acarretavam angústia e tristeza. Em 1926, denominou esse conjunto de reações de “síndrome geral de adaptação”. Atualmente, o termo stress refere-se tanto a condição, causa ou estímulo desencadeante de uma reação do organismo quanto para descrever seu efeito (Lipp, 2010). Stress pode ser definido como:
“reação psicofisiológica muito complexa que tem sua gênese a necessidade do organismo fazer face a algo que ameace sua homeostase interna. Isto pode ocorrer quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda, ou mesmo que faça imensamente feliz. Assim, a reação do stress pode ocorrer frente a estressores inerentemente negativos, como no caso de dor, fome, frio, calor excessivo, etc., ou em virtude da interpretação que se dá ao evento desafiador.”(Lipp, 2010, p.18).
O modelo quadrifásico do stress Hans Selye propôs um modelo de stress em três fases, contudo Lipp (2010) identificou uma quarta fase. Segundo esse modelo o processo de stress ocorre do seguinte modo:
Fase de Alerta: a pessoa necessita de mais força e energia para fazer face ao que está exigindo dela um maior esforço. Uma série de mudanças hormonais é iniciada, que contribuem com aumento de motivação, entusiasmo e energia, o que pode gerar maior produtividade desde que não excessivo. A homeostase é quebrada pois o esforço empreendido visa o enfrentamento da situação desafiadora.
Fase da resistência: caracteriza-se pela busca pelo reequilíbrio, utilizando-se muita energia, o que pode gerar desgaste e dificuldades de memória. “Quando o organismo consegue proceder a uma adaptação completa e resistir ao estressor