Resumo Canto V - Os Lusíadas

• Resumo do canto V:

Vasco da Gama, que continua a sua narração ao rei de Melinde, apresenta agora, no começo deste canto, a largada de Lisboa e o afastamento da armada até ao desaparecimento no horizonte da fresca serra de Sintra. A viagem prossegue normalmente até à passagem do Equador, momento a partir do qual Vasco da Gama refere diversos fenômenos meteorológicos, tais como súbitas e medonhas trovoadas, o fogo de Santelmo e a tromba marítima (estâncias 16-23).
Chegando à ilha de Santa Helena, os portugueses conheceram um nativo, a quem oferecem vários objetos. Crendo haver conquistado a confiança dos nativos, Fernão Veloso aventura-se na ilha de Santa Helena. A certa altura, são perseguidos por vários nativos, e Vasco da Gama vai a seu socorro, travando uma pequena luta entre eles, da qual Vasco da Gama foi ferido numa perna.
Voltando aos barcos, os marinheiros dizem à Fernão Veloso que o foi melhor descer o morro do que subir. E então Fernão respondeu a eles que correu à frente dos nativos por se ter lembrado que os companheiros estavam ali sem a sua ajuda (estâncias 24-36).
No Cabo das Tormentas, ocorre o episódio do Gigante Adamastor (estâncias 37-60), o qual faz diversas profecias aos portugueses e, em seguida, conta a sua história.
Vasco da Gama relata o resto da viagem até Melinde, tendo referido também a mais crua e feia doença jamais por ele vista: o escorbuto. Nas últimas estrofes o poeta tece algumas considerações finais, acabando por criticar e censurar os seus contemporâneos pelo desprezo com que insistem em olhar a poesia e as artes.
Episódio do gigante Adamastor:
Cinco dias depois de terem deixado a ilha de Santa Helena os lusos viajavam por mares virgens, com o vento de feição, mas certa noite, uma nuvem escura surgiu sobre a armada e os marinheiros encheram-se de medo.
De repente, uma figura medonha apareceu: um ser disforme, um gigante, tinha um ar carrancudo, a barba suja e maltrada, os cabelos ásperos/crespos e cheios de