RESUMO - BARILLI, Renato. Curso de Estética.

1098 palavras 5 páginas
Espera-se que esse texto siga para o resto da vida e se encaminhe ainda para uma espécie de instrução permanente, a que possa ter acesso também aqueles que não tiveram a sorte de assistir durante um número suficiente de anos às aulas dos nossos Ateneus. Pode invocar-se a actual condição da nossa sociedade, pós-moderna, pós-industrial, com a tendência evidente para consumir um número cada vez maior de produtos artísticos e a dar uma atenção cada vez maior a própria imagem estética.
Para prosseguir com tais objetivos, o presente texto propõe adaptar uma linguagem simplificada, para que muitos ao entrar na matéria signifique, em primeiro lugar, uma interpretação própria. Além do mais, esse texto propôs-se unificar, onde quer que fosse possível, fazer surgir parentelas, afinidade, correspondências substanciais, de forma a limpar o campo ou a oferecer quase um prontuário para obter equivalências, e por isso poderá assumir indiferentemente ou um outro entre eles.
Esta é uma tarefa que é periodicamente debatida, e com requintados raciocínios filosóficos. No nosso século, não goza certamente de muitos credito a chamada via dogmática, convencida da possibilidade de atingir o verdadeiro, em qualquer âmbito, e de poder sustentar com fé firme, ou com argumentos sólidos, a excelência das próprias respostas. Mas surge um contragolpe pelo qual se possa afirmar que, se ninguém tem razão, também todos tem razão, do mesmo modo; se Deus está morto, todo ato se torna lícito. Isso já se manifestara nos últimos anos da década de 30, quando contra a elaboração de Croce alguns alunos de Gentile (Ugo Spirito) levaram a consequências extremas a posição do seu mestre.
Poderemos insistir aqui numa ordem de soluções de que efetivamente o presente volume faz uso e abuso, que se poderiam definir pares bipolares. Além disso, continuando a insistir neste nó, descobre-se também uma ambivalência, dado que esse vale na frente das relações mais imediatas precisamente entre o interno e o externo,

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