Resumo - As intermitências da morte

560 palavras 3 páginas
“naquele dia, ninguém morreu.”
Cansada de ser temida pelos seres humanos, a Morte resolve suspender suas atividades. Dentro da fronteira de certo país, ao virar do ano, nenhum homem morreria.
De primeiro, há um surto patriótico, mas depois que percebem o caos que estão vivenciando, podemos perceber as preocupações dos setores que têm como morte sua matéria-prima.
Doentes e idosos passam a agonizar em seus leitos, não podendo descansar em paz. Hospitais e asilos superlotados, recebendo cada vez mais pacientes. As funerárias e seguradoras entram em crise. A Igreja se encontra em uma posição complicada, pois sem a noção da morte, não há ressurreição nem paraíso, assim a Igreja deixa de ter sentido, bem como a figura de Deus.
É então que um velho moribundo tem uma ideia para morrer, juntamente com o seu neto bebé, também sem salvação: serem transportados para o país vizinho.
Inicialmente são julgados pela mídia e pelo povo, mas depois, tem-se a noticia de que várias pessoas estão sendo transportadas para a fronteira, ou por misericórdia de suas famílias, mas em outros casos porque, para as famílias se verem livres dos pesos mortos que os seus velhos e moribundos constituem lá em casa.
Com os países fronteiriços incomodados, o Governo passa a discretamente vigiar as fronteiras para controlar tais atos. Então, um grupo que organiza o transporte dos moribundos, autodenominado máphia, chantageia o governo, com base na violência. Fazendo com que quatro vigilantes por dia entrem em estado de coma, conseguindo que a maior parte dos vigilantes seja desativada e que 35% passem a trabalhar para a máphia.
Quando tudo se transforma num caos organizado, a morte então aparece após seu período de intermitência. Em uma carta endereçada à televisão, a morte diz que tudo isso foi uma pequena amostra do que é “viver” sem ela, e anuncia que voltará, mas com algumas novas regras. A partir de então, ela anunciará (por meio de cartas) com uma semana de antecedência ao mais novo

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