Resumo Arquitetura Contemporânea Yves Bruand - Belo Horizonte, Goiânia e Brasília (pág. 345-363)

BELO HORIZONTE:
- no séc. XVIII a Capitania de MG desempenhou um papel importante na economia do país com seu ouro, rios e solo bastante abundantes.
- houve um povoamento, depois declínio passageiro e depois uma ascensão com a agricultura e criação de gado.
- Ouro Preto não poderia continuar sendo a capital e um polo de desenvolvimento, seu relevo é um dos pontos a se destacar sobre isso (zona montanhosa, fora de eixos de circulação, isolamento físico, etc.)
- o presidente Afonso Pena (que foi governador de MG e vice-presidente do Brasil) votou uma lei que dava um prazo de 4 anos para a mudança da capital de Ouro Preto para o antigo local chamado Curral D’El-Rey, rebatizado depois para Belo Horizonte.
- vantagem da nova capital: situada quase no centro do país, acessível por todos os lados (apesar de ser cercada por montanhas), possui cursos de água numerosos e uma boa condição climática para um país tropical.
- foi inaugurada em dezembro de 1987 (dentro do prazo dos 4 anos).
- quatro nomes de destaque: Afonso Pena (morreu em 1894), sucedido por Bias Fortes; Aarão Reis e Francisco Bicalho.
- foi Aarão foi quem elaborou o plano da cidade, mas pediu demissão em 1895 por problemas de saúde. Ele adotou um traçado que superpunha uma dupla trama ortogonal rígida, cujas malhas estavam orientadas em dois sentidos diversos. Ruas retilíneas que se cortam em ângulos retos e quarteirões quadrados semelhantes em todas as dimensões. Incluiu avenidas largas e diagonais. O princípio era do tabuleiro de xadrez, apesar da multiplicação dos eixos de direção, que reduzia as distâncias e evitava deslocamentos em linha quebrada. Com isso, quebrava a monotonia absoluta do xadrez puro.
- o plano foi modificado em alguns pontos: 1) o parque foi reduzido e colocado em uma outra orientação, o quadrado perfeito com várias praças geométricas no meio desapareceu; 2) os demais jardins públicos não foram feitos, como a maioria das praças projetadas, que deveriam ser executadas em um ou