Resumo Arcaísmo como Projeto
Publicado em 27 de junho de 2010
RESENHA DO LIVRO DE JOÃO FRAGOSO E MANOLO FLORENTINO
O ARCAÍSMO COMO PROJETO
Na obra O Arcadísmo como projeto, de João Frangoso e Manolo Florentino professores da UFRJ, destacam o tráfico de escravos e sua centralização na economia brasileira. Frangoso e Florentino assumem uma postura de mediadores entre duas correntes que explicam como se deu a penetração da economia brasileira. Para isto, foi usadas bases históricas diferenciadas.
Muitos históriadores defendem que o Brasil teve uma economia inicial manipulada por Portugal, onde o Brasil como terra submissa a Metrópole teria que se subjugar às ordens Portuguesas. Esta mesma corrente de pensamento foi iniciada pelo historiador Caio Prado. Foi ele quem rompeu com a teoria dos Ciclos, Celso Furtado e Fernando de Novais deram continuidade ao seus pensamentos. Seria a chamada escola do sentido da colonização.
As bases de pensamento histórico defendidas por esta corrente é de um Brasil unicamente dependete de Portugal, uma dependência economica e social. Como se o Brasil fosse propriedade exclusiva Portuguesa e devido a isto suas relações econômicas se dariam diretamente com a terra mãe. Fazem uma junção entre o plantation, o latinfúndio e a mão de obra escrava. Esta aliança formaria a economia agroexportadora.
Para Caio Prado e seus seguidores a colônia tinha uma elite hierarquizada que era totalmente exposta a vontade de Portugal e seria incapaz de formar grupos internos que comercializasse entre a própria colônia, formando uma economia local. Vale salientar que Caio Prado , Celso Furtado e Fernando de Novais, até admitem que o Brasil tinha uma economia interna, mas que sua produção era unicamente agroexportadora.
Era uma relação que geraria lucro apenas para a Metrópole, onde era engendrada uma fonte de lucro total , submetendo a colônia aos seus ditames. Para a escola do sentido da colonização, a função da colônia era emitir matérias