Restauração dos muros
A obra do Espírito Santo não se esgota na encarnação do Senhor Jesus Cristo, mas mostra-se visivelmente na do mediador. O Senhor Jesus como Senhor e sendo Deus na sua encarnação não viveu como tal, mas prestou um ato poderoso de obediência humilhando-se a si mesmo até a morte. As Escrituras nos relata que houve um processo de crescimento de Jesus como homem, respeitando natureza humana e espiritual (Lc 2.52), consequentemente ele respeitou o crescimento do menor para o maior. Sabemos pelas Escrituras que o Espírito Santo atua na vida do homem não só pelos dons ou faculdades, mas o seu trabalho e exercícios são resultados da obra do Espírito Santo, ai vemos o significado das palavras “o Espírito por medida” (Jo 3.34), isso indica que em quanto seu desenvolvimento e capacitação humana, o Espírito ia assim desenvolvendo-se. Assim podemos observar da forma que uma pessoa tem que respeitar o processo de criança, adolescente e adulto, e em cada face dessa etapa seus poderes e faculdades permanecem dormentes, assim também na vida de Jesus Cristo, esses poderes tiveram que ser respeitados. Ele que tudo conhecia por sua natureza divina, começou como homem, sem conhecimento algum, e, aquilo que sabia como homem, ele adquiriu pelo aprendizado sob a influência do Espírito Santo.
Esse segundo Adão não foi criado como o primeiro, mas nasceu como uma criança, deitando-se no colo de Maria, o mesmo que ajudava seu pai José nos afazeres, era um menino com todos os sentimentos da sua idade. Um grande diferencial que realmente a bíblia mesmo relata, quando os anciãos no templo admiraram-se pela pouca idade e já assentava-se a fim de discutir as leis. Contudo sua natureza completa teve um processo humano normal. Da mesma forma que Jesus desenvolvia-se na sua natureza humana, da mesma forma aconteceu com respeito as relações da natureza humana com Deus e os homens, pois ele crescia na graça de Deus e os homens.
Não Como um de Nós
É errado dizermos