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Sedentarismo aliado ao consumo indiscriminado de alimentos industrializados, os famosos fast foods, são os principais desencadeadores da obesidade infantil. A atual geração de crianças possui seu entretenimento recreativo, em grande maioria, em jogos eletrônicos. Atividades que exigem o mínimo da mobilidade física e assim um gasto energético também mínimo. Por outro lado o consumo de alimentos industrializados e com altos índices calóricos estão aumentando cada vez mais por diversos motivos, como a facilidade no preparo e o seu custo aparentemente menor em relação a outros alimentos. Desta forma, as crianças (não somente) estão gastando pouca energia e consumindo alimentos com grandes teores calóricos e por conseqüência estão acumulando gordura corpórea.
Um dos principais e mais fáceis métodos para a classificação de um individuo com peso adequado, sobrepeso e obesidade é o calculo do índice de massa corporal (IMC), pela formula: Peso/altura². Entretanto é um método “grosseiro” já que o mesmo exclui os percentuais de tecido muscular e adiposo, em que um individua pode estar com um IMC que o classifica como obeso porem seu percentil de tecido adiposo é baixo, como por exemplo, em atletas.
O principal tratamento para a obesidade é a pratica de exercícios físicos conciliado com uma alimentação saudável. No caso de crianças obesas, proporcionar a estas atividades recreativas que exijam uma maior mobilidade física, como natação, futebol, vôlei e até mesmo brincadeiras como pega-pega e esconde-esconde. Não é necessário privá-las totalmente dos fast foods e sim diminuir o consumo destes através de combinados com a criança, como por exemplo, somente em finais de semana. Usá-lo como recompensa.