Resistencia de concreto

No inicio do desenvolvimento do concreto de cimento Portland, os agregados eram adicionados à massa de água e cimento, para dar-lhe “corpo”, ou seja, tinha um papel apenas de enchimento. Eles eram usados para preencher em média de 70% a 80 % do volume do concreto convencional, tornando-a mais econômica, devido seu material glanular inerte destinado a baratear o custo final. Além disso, os agregados propiciam uma menor retração das pastas e o aumento da resistência ao desgaste superficial das argamassas.
A utilização dos agregados no decorrer dos anos foram sendo utilizado em abundancia à medida que foram incrementados no uso do concreto, este foi aplicado em larga escala, colocando em evidência o seu verdadeiro papel técnico, econômico e social.
O agregado é constituído de um material granular, de dimensões adequadas para o uso de engenharias, sendo os insumos minerais mais consumidos no mundo. Segundo o Serviço Geológico Americano (USGS – United States Geological Survey), o consumo anual de bens minerais por habitante nos EUA, em 2000, foi da ordem de 10.000 kg. Deste total, 5.700 kg foram de rocha britada e 4.300 kg de areia Considerando-se que parte da rocha britada foi usada com fins industriais cimento, cal, indústria química e metalurgia.
Sendo geralmente mais resistente do que as duas outras fases do concreto, a fase agregado não tem influência direta sobre as resistências do concreto, exceto no caso de alguns agregados altamente porosos e fracos (MEHTA-1994). Porém, o uso de agregados inadequados tem causado rápida deterioração de concreto de cimento portland em condições severas de temperatura.
Nos últimos anos, vem se observando grandes mudanças na tecnológica de produção de concreto. Na realidade, o que se procura obter são concretos com características adequadas para atender as novas exigências que se impõem ao mesmo, ou seja, um concreto mais durável, mais eficiente e ecologicamente mais correto. Segundo MEHTA (1994), estas são, na realidade, as