Reservatórios de Petroleo
O Estudo da Engenharia de Reservatórios é realizado objetivando à retirada de fluidos de dentro das rochas, permitindo com que esses fluidos cheguem até a superfície. Na Engenharia de Reservatórios também são estudadas as características da jazida, a litologia, a propriedade dos fluidos contidos nas rochas, a maneira como estes fluidos interagem no interior das rochas e as leis físicas que regem o movimento dos fluidos no seu interior. O objetivo principal é maximizar a produção de hidrocarbonetos com o menor custo possível. As ferramentas de trabalho do engenheiro de reservatórios são geologia, matemática aplicada e os modelos computacionais, e as leis básicas da física e da química que regem o comportamento das fases líquida e vapor de petróleo bruto, gás natural e de água na rocha reservatório.
2.1 PROPRIEDADES BÁSICAS
2.1.1 COMPRESSIBILIDADE
A compressibilidade é uma propriedade básica estudada, que se define como sendo o “quociente entre a variação fracional de volume e a variação de pressão”, logo percebemos que quando se retira certa quantidade de fluido do interior da rocha, a pressão cai e os poros diminuem de tamanho. À relação entre esta variação fracional do volume dos poros e a variação de pressão dá-se o nome de “Compressibilidade efetiva de formação”, e é ela que pode desempenhar função importante no decorrer de certa etapa da vida produtiva de um reservatório de petróleo.
Cf = ∆Vp/Vp ∆P
2.1.2 SATURAÇÃO
Nas rochas não existem apenas hidrocarbonetos, contêm também água. Por conseguinte não é suficiente apenas o conhecimento do volume poroso para se estabelecer as quantidades de óleo e/ou água presentes nas formações. Para que essas quantidades sejam estimadas é preciso encontrar que percentual do volume poroso é ocupado por cada fluido. Esses percentuais recebem o nome de saturação. O reservatório quando descoberto, apresenta certa saturação de água, que se denomina água conata.
Saturação do óleo: So=Vo/Vp