Resenha

Os incentivos dados as PCHs foram responsáveis por se estenderem às outras energias como eólica e biomassa, o que beneficiou estes empreendimentos. A redução nos custos para criação destas PCHs foi importante para assim facilitar a criação de usinas de geração de outras energias limpas, mas vale salientar que não adianta o governo reduzir a carga tributária e facilitar a aquisição de crédito desses empreendimentos se tais valores não forem repassados ao produto final, visto que tais medidas também permitem aplicar o regime de lucro presumido.
É fácil compreendermos que as PCHs são de fato melhor forma de atender pequenos locais onde possuem grandes potenciais para construção de PCHs, e esta expansão esta ocorrendo de maneira inversa, como assim, ela está saindo do sudeste indo em direção ao norte e ao centro-oeste onde os potenciais hidrelétricos são maiores. Principalmente o norte que tem menos de 10% do potencial explorado. Agora me pergunto como pode uma região com o maior potencial brasileiro de geração de energia através das PCHs tem o menor índice de pessoas com acesso à energia elétrica? Talvez uma das respostas seja o baixo poder socioeconômico que não atrai investidores nem a sua atenção básica aos governantes.
Observamos que o potencial e o tempo de saturação da energia não se fazem em linha reta, pois podemos perceber que se à medida que o potencial de cada região é alcançado sua fonte de geração se torna mais escassa. Pode concluir ao analisar os dados emitidos nos gráficos do livro que o potencial ao qual apresentado pela projeção do produto interno bruto muito se difere do apresentado pelo real potencial de geração pelas PCHs.
Quanto à questão ambiental, com base nos dados do livro, as PCHs não causam impactos ambientais como as grandes usinas, não requerem deslocamentos populacionais, no entanto em locais com rios planos acredito que venha dificultar ou até causar impacto a migração de peixes de determinadas áreas. Essas PCHs são apenas fios de