Resenha

413 palavras 2 páginas
De quem é a culpa?
Apesar dos progressos estarem em lei, ainda há os defensores do crescimento econômico que se contrapõem as populações locais em nome de um “desenvolvimento”. Os conflitos despontam quando vinga uma divergência de interesses entre as duas classes. Porém, não existe consenso sobre as medidas a adotar.
Avaliar apenas em termos quantitativos a população como se ela fosse um todo homogêneo consiste em uma cortina de fumaça que busca frear, dessa vez sim, a aquisição de bens e serviços – embora considerados como integrantes do bem estar social – pela maioria da população do planeta.
De modo mais geral os consumidores finais são assinalados como responsáveis dos problemas, ao invés de modo de produção e consumo vigente.

“Natureza sim, resex não”
Como afirmado anteriormente, os detentores do capital não rejeitam frontalmente a proteção da natureza, mas alegam ser necessário relativizá-la, subestimando a produção do espaço e a produção de bens pelas populações locais.
Vários estudos de diversos campos do conhecimento denunciam a aquicultura industrial empreendida, tanto no Brasil como em outros países tal o Vietnã e o Equador, em razão dos notáveis impactos socioambientais. Do ponto de vista social, a carcinicultura significa, pela degradação ambiental que ela genera, o empobrecimento das populações pesqueiras, extremamente significativas na costa brasileira, em particular nas regiões Norte e Nordeste. Na Bahia por exemplo, cerca de 200.000 pessoas vivem da atividade de pesca e mariscagem. A implantação de fazendas de camarões que cresce de forma intensiva na costa nacional, embora anunciada como preocupante pelo governo federal, acarreta consideráveis impactos ambientais e não gera um número de empregos que compense as perdas em termos de capturas de pescado observadas de modo dramático pelas populações haliêuticas.
Para o governo, uma diferença essencial que existe na realidade entre pesca artesanal e pesca industrial reside na finalidade da

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