Resenha

1488 palavras 6 páginas
No caso do Senso Comum, tomando uma postura platônica, nossa direção aponta para decisões que se baseiam nos nossos cinco sentidos (paladar, olfato, visão, tato, audição). Ao verem ou ouvirem, por exemplo, é comum encontrarmos pessoas que respondem tão rápido que mal deixam seu interlocutor terminar uma frase. Essas pessoas também costumam tirar conclusões precipitadas sobre os mais variados assuntos, desde programas de entretenimento na televisão até decisões políticas importantes que influirão sobre o futuro.
O senso comum não se preocupa em buscar informações sobre os assuntos que está a julgar. Preocupa-se apenas em proferir uma sentença conclusiva, definitiva e que julga ser irrefutável. “Os políticos são bandidos”; “não gosto de política”. Pessoas que baseiam sua direção no senso comum não se preocupam em pesquisar o que os políticos de sua câmara de vereadores, por exemplo, fazem todos os dias. Em tempos de internet, em que as pautas de discussão são colocadas diariamente a público, em que o acesso ao gabinete de qualquer parl0amentar é facilitado pelas contas de e-mail, Orkut, Facebook e até Twitter, a falta de interesse em buscar, em pesquisar fica mais evidente. Trata-se de dizer o mais cômodo: “são bandidos”.
Não procurar saber que na política reside a capacidade de negociação e conversa é acreditar que os temas e assuntos mais comuns devem ser resolvidos com truculência, com brigas. São essas pessoas que normalmente se reúnem em bares para reclamar de coisas que não querem resolver. Dizem: “ninguém faz nada!”. Você já ouviu isso? O grupo normalmente concorda com a expressão. É um pensamento resignado, conformado com sua condição, sem vontade de tomar as rédeas da situação e mudar seus caminhos. Mas se há um buraco enorme na rua, em frente à minha casa, não é obrigação da prefeitura tampá-lo? Mas e se não for tampado? Você diria, diante de um jornalista ávido por uma notícia triste: “ninguém faz nada”, ou diria “a culpa é minha, pois quem colocou esse

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