Resenha

De acordo com as folhas 13-15 do livro “A arte de pesquisar”, há dois métodos de pesquisas, os quantitativos e qualitativos. O primeiro, foca na veracidade do estudo representada por números, o qual é um método questionado, pois a subjetividade do autor da pesquisa está presente, como na escolha do tema. O segundo, método o qual se absterá a autora do livro, mostrando os caminhos que ela propõe seguir para uma pesquisa, se preocupa com o aprofundamento da compreensão de um grupo social.As folha de números 16-24, correspondentes ao 2º capítulo do livro, elucidam diversos autores que durante a história da sociologia e antropologia defenderam o estudo das ciências naturais com as ciências sociais e os que foram contra. Elucidam também, a importância da pesquisa em campo, idealizadas pelos antropólogos Lewis Henry Morgan, e os trabalhos de Franz Boas e a expedição de Bronislaw às ilhas Trobrian, expedição essa que consagrou a idéia de que os antropólogos deveriam passar um longo período de tempo na sociedade a ser estudada, aprimorando assim, seus estudos. Posteriormente e consequentemente, outros autores apareceram defendendo suas teses, como Gaertz, inspirando a tendência - antropologia reflexiva ou pós-interpretativa -.
“A arte de pesquisar” é de fácil compreensão e relevada necessidade e ajuda para alunos que estão no processo de desenvolvimento dos seus trabalhos de curso. No entanto, a leitura, mesmo que de poucos capítulos, é cansativa, pois se trata de um universo (sociologia e antropologia) que durante 05 anos da vida da maioria dos formandos do curso de Engenharia Civil foi extremamente distante, visto que por 05 anos, nada em relação a isso foi estudado, o que torna importante, para recontextualizar o aluno, mas, gerar o interesse da parte dos estudantes desse curso por esse universo citado, é complicado.