Com as alterações na estrutura dos ambientes empresariais, ocorridas devido à globalização, que aumentaram a velocidade das mudanças e aumentaram a concorrência, surgiu a necessidade de adoção de modelos de gestão adequados à resolução dos problemas encontrados. O artigo apresentado por Carlos A. G. Barreto Campello estabelece um comparativo entre os modelos de Carlos Matus e Igor Ansoff, em que Ansoff trata de um modelo organizacional voltado para as organizações de maneira geral e Matus evidencia todo o seu modelo na organização pública, especificamente, na forma de governo. O modelo de Ansoff é considerado como ponto de partida de implementação em diversas organizações, principalmente nas empresas privadas. Nestas, o direcionador da estratégia empresarial é o ambiente externo, uma vez que as turbulências relacionadas ao mercado e a estrutura de concorrência pressionam o processo de administração. O modelo de Matus é utilizado por diversas organizações, órgãos da administração direta e indireta do governo federal, além de sindicatos e associações de classes. Nestas organizações, o modelo possui uma linguagem direta e coerente com os termos técnicos utilizados internamente, sendo de aplicabilidade imediata pelos agentes que atuam no setor público. O Planejamento Estratégico Situacional, abordado por Matus e conforme apontou o autor, critica a forma como o processo de planejamento é efetuado nos demais modelos. E defende que o processo de planejamento não é homogêneo para todos os problemas ou situações, pois pode ocorrer a predominância de um aspecto do planejamento em determinados momentos. O modelo de Planejamento Estratégico defendido por Ansoff, consiste em uma análise da maneira pela qual as empresas devem orientar-se no processo de adequação ao ambiente. Os modelos de Matus e Ansoff diferem dos demais principalmente pela abordagem dinâmica do ambiente e a relevância do conceito de desenho e cálculo estratégico, que são definidos como a