Resenha

IFMA
Alunas: Catarine Caetano, Jessica Almeida e Priscila Lima
Disciplina: Português

prof: Ana Lourdes

Resenha do Mito n° 5

O tradutor, escritor, linguista e professor Marcos Bagno, criador do livro
Preconceito Linguístico, aborda no mito 5 diversas questões que estão presentes na língua portuguesa. Pontos os quais são desenvolvidos a partir da crença (que não possui nenhum aprofundamento científico, mas que ainda se espalha) de que o português maranhense é o melhor falado no Brasil.
O estado do Maranhão utiliza com bastante frequência o pronome tu acompanhado de verbos conjugados na segunda pessoa ao contrário da maior parte do país em que este pronome é substituído por você, tornando dessa forma, o uso raro do tu e que quando empregado, o verbo assume a conjugação em terceira pessoa. Além do mais, pode representar muitas vezes a fala de algumas regiões. Em Pernambuco, por exemplo, a expressão "tu acha?" é utilizada para demonstrar indignação ou surpresa.
Assim, somente pelo uso frequente do pronome tu, que se iguala ao linguajar de Portugal, que o mito maranhense se conserva no país. Algo errôneo apontado pelo autor, visto que muitos maranhenses que usam o tu em sua fala, utilizam de forma incorreta o pronome ti como sujeito de orações, assim como muitos brasileiros que adotam o pronome mim precedido da preposição para seguidos de verbos no infinitivo.
Dessa forma, Bagno mais uma vez esclarece no texto, que essas variações se manifestam devido aos processos históricos das formações de cada povo. Portanto, não há uma variedade linguística melhor ou mais correta que outra. Os aspectos que levaram algumas capitais brasileiras como São
Luís, Belém e Florianópolis a adotarem o pronome de segunda pessoa precedido de conjugações verbais lusitanas foram devido às influências dos colonizadores açorianos nesses locais.

Já com o intuito de expor sua opinião a respeito das generalizações que muitas pessoas emitem a respeito da língua