resenha

676 palavras 3 páginas
Análise crítica dos textos: O menino acorrentado e a Análise de crianças e a paixão familiar.

Edna Santana 1
Taate Arruda Carnaúba

Ao falar em infância não remetemos a uma abstração, mas a uma construção discursiva que institui determinadas posições – não só das crianças, mas também da família, dos pais, das mães, das instituições escolares, entre outros, instituindo determinados modos de ser e viver a infância e não outros. Como assinala Bujes (2000), à invenção da infância associam-se formas de intervenção social, implicadas em práticas de regulação e controle.
Nesta perspectiva, apontamos que a Psicologia se faz presente em todas estas temáticas, estabelecendo, por exemplo, padrões de normalidade e anormalidade, circunscrevendo etapas evolutivas (tanto individuais quanto do grupo familiar), consolidando as práticas escolares de classificação e ordenação das crianças conforme seus desempenhos ou prescrevendo determinados cuidados que devem ser dispensados às crianças.
Rotineiramente encontramos varias notícias sobre infância, que vão desde os produtos destinados para as mesmas, a saúde, família e educação dentre outros. A última nos remete desde o âmbito familiar a educação institucionalizada e legalizada pelos poderes públicos constituídos, os quais asseguram principalmente o direito a proteção integral a criança.
Na prática, porém, o que percebemos é que algumas situações se distanciam do que é considerado “normal- funcional”, a exemplo da notícia vinculada nos meios de comunicação sobre O menino acorrentado. A notícia apareceu na internet na quinta passada, dia 23: no Paraná, um menino de nove anos foi encontrado acorrentado, sozinho em casa, sem água e sem comida ao seu alcance. A mãe e o padrasto foram trabalhar e o deixaram assim. Na primeira reportagem, as explicações do comportamento dos pais estavam no condicional: segundo eles, "seria" a primeira vez, e o menino "estaria" envolvido com drogas. Ou seja, opróbrio nos pais

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