resenha

RESENHA: A função pedagógica da avaliação

O autor acredita que a mudança da prática educativa acarreta uma mudança na prática da avaliação, ou seja, mudar sua finalidade e o que e como se avalia.
Pode-se dizer que a avaliação revela a parte do chamado currículo oculto dos professores. Reconhecem-se facilmente os objetivos implícitos do professor, que são aqueles que, seguramente, destacou de forma significativa no processo de ensino, e aqueles que os alunos perceberam como mais importante. Inovar no planejamento de unidades didáticas e na avaliação são, pois, atividades inseparáveis que se condicionam mutuamente. Isso implica uma mudança nos valores dos professores, uma vez que a avaliação é a pratica pedagógica que menos motiva os professores e mais os aborrece. Ao mesmo tempo, para os alunos, a avaliação é a atividade mais temida e menos gratificante.
Contudo, o trabalho escolar gira em torno da avaliação, pois além de condicionar o que e como ensinar ela também mostra os ajustes que devem ser feitos para atender a diversidades geradas na aula. Um dispositivo pedagógico que contemple a atenção à diversidade por meio das áreas curriculares deveria estruturar-se ao redor da chamada regulação contínua das aprendizagens.
A regulação contínua das aprendizagens se baseia fundamentalmente nas seguintes estratégias didáticas, das quais, no artigo, centra-se atenção as duas primeiras: avaliação considerada como regulação, auto-regulação das aprendizagens e interação social em aula.
Toda atividade de avaliação è um processo em três etapas: coleta de informações, que podem ou não ser instrumentada; análise dessa informação e conclusão sobre o resultado dessa análise e tomada de decisões de acordo com a conclusão.
Dessa definição, não se conclui diretamente que a avaliação tenha que se identificar com prova e que deva implicar necessariamente um ato administrativo.
A avaliação das aprendizagens apresenta basicamente duas funções: uma de caráter social, de