resenha - o uso do solo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO - FAU

Disciplina: Teoria de Análise Regional e Urbana II – TARU II
Professoras:
Aluna: Taís Matrícula:
Referência do texto: SINGER, Paul. O uso do solo na economia capitalista. In:
MARICATO, Ermínia. (org.). A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa Omega, 1982. p. 21-36.

Paul Israel Singer possui graduação em Economia e Administração pela Universidade de São Paulo (1959) e doutorado em Sociologia pela mesma universidade (1964). Atualmente é professor titular da USP e possui experiência na área de sociologia. Seu foco de atuação é principalmente no seguinte tema: Demografia. Além disso, teve suas ideias expostas em várias publicações. Fonte: Curriculo Lattes.
O capital domina e orienta os processos sociais de produção. Este capital gerado, graças à mão-de-obra do individuo, origina um valor e isto, somado ao excedente de produção, gera lucro para o capitalista detentor desses meios. Analogicamente a isto, e levando-se em consideração o uso do solo urbano, tem-se um “capital” diferenciado, gerado por estes espaços, já que o próprio espaço se apresenta como um meio de produção, onde somente seu valor já é de grande importância para quem o detém.
O “capital imobiliário” assim chamado por muitos, de acordo com Paul Singer, representa um falso capital, pois, a valorização do lugar não se dá através da produção realizada, mas sim ao fato da sua monopolização.
O solo em sua forma “pura”, raramente se apresenta, já que vinculado a ele está às benfeitorias aplicadas aquele local. Desta maneira é possível perceber que, de acordo com os investimentos realizados, o espaço adquire características e valores diferentes, conforme a sua localização.
Paul Singer em seu texto pontua a determinação da renda da terra urbana que de acordo com ele, depende do capital a ser investido pelos compradores e este valor a ser negociável é altamente inconstante,