Resenha O nó da discordia

Resenhado por: Carla dos Santos Gomes e Geórgia Silvina Santana Oliveira
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – Campus Barreiras – Edificações, turma 142

JUNIOR, Luiz Costa Pereira. O nó da discórdia. Disponível em: WWW.revistalingua.com.br; acesso em 24/08/2012.
LUIZ COSTA PEREIRA JUNIOR, 46 anos, jornalista há 21 anos, doutor em filosofia e educação pela USP, é criador e editor da revista Língua Portuguesa (editora Segmento, nas bancas desde agosto de 2005), prêmio Anatec de Mídia Segmentada 2007, pelo pioneirismo e pela qualidade da publicação especializada em reportagens, curiosidades e estudos sobre a língua portuguesa, a comunicação escrita e a análise de discursos. Prêmio Anatec 2007 e 2008 de Jornalista do Ano em mídia segmentada. Trabalhou em veículos como O Estado de S. Paulo (1993-2001) e foi professor de Jornalismo de instituições como Faculdade Cásper Líbero. É autor de A Apuração da Noticia (Vozes, 2006, em 5ª edição), entre outras obras.
O novo acordo ortográfico, que se aplica em todos os países falantes da língua portuguesa e vigorado em 2009 no Brasil, tem causado divergências entre estudiosos do idioma. Portugal tem na figura de Francisco José Viegas, secretário da Cultura Portuguesa, o principal discordante do tratado. Esse, ao defender que o país poderá utilizar-se do acordo conforme lhe convém, motiva manifestações entre altas autoridades portuguesas.
Viegas declara ao programa Político Mesmo, que cada português poderá escolher a ortografia que prefere. Ressalta que o problema se concentra nas palavras de dupla grafia e nas sequências consonantais e que de acordo com isso, acaba gerando discordâncias que antes inexistiam. O gesto de Viegas mostra o desconforto português em relação ao acordo, que já toma instituições do país, a exemplo do Centro Cultural de Belém.
Apesar das reivindicações de Viegas, muitos líderes, como Godofredo de Oliveira Neto (presidente da comissão de língua portuguesa do MEC brasileiro)