Resenha O nome da Rosa

Universidade Estadual de Feira de Santana
Departamento de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Direito/ Semestre: 2013.1
Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica Profª.: Sônia Lopes
Discente: Janaína Alves Cardoso

Sob o signo da Rosa

O filme “O Nome da Rosa”, baseado no romance de Humberto Eco, nos leva à Baixa Idade Média e nos mostra o quanto aquela época foi influenciada pela Igreja Católica, uma instituição que exerceu muito poder na “Idade da Fé”, mas que vinda convivendo com a mudança de pensamento do homem de seu tempo, preparando-se para transformações no modo de produção econômica, social e cultural. Pela boa representação desse contexto, o filme poderia ser destinado a pessoas envolvidas com o conhecimento histórico (historiadores, professores, alunos) e aquelas interessadas em observar como a racionalidade influenciou a transformação da mentalidade humana (alunos, professores, cientistas). Tem como título original: “Der Name Der Rose”; tempo de duração: 130 minutos; ano de lançamento (Alemanha): 1986; direção: Jean-Jacques Annaud.
O ambiente austero do mosteiro onde a história acontece nos transmite uma atmosfera sombria, sem distrações, uma vida voltada ao trabalho e às meditações. Os monges beneditinos desse monastério ao norte da Itália mantiam uma aparência doentia e grande instabilidade emocional, rejeitavam os ensinamentos da antiguidade clássica aceitando as explicações sobrenaturais da igreja, porém ajudaram a preservar tais pensamentos, a herança cultural Greco-romana, ao copiar e traduzir os manuscritos que havia sobrevivido ao caos resultante das invasões bárbaras. No entanto, essas obras de grande valor, por conta do conhecimento que encerram, eram de limitado acesso, pois a igreja temia que os saberes ali escritos levassem a questionamentos sobre a doutrina e os fundamentos da religião. Com isso, a igreja garantia para si o controle da informação e da