Resenha O Nascimento Da Imprensa 1

O nascimento da imprensa no Brasil foi publicado em 2003 por Isabel Lustosa, nasceu em Sobral, no Ceará, em 1955. Desde 1985 é pesquisadora da Fundação Rui Barbosa e doutora em Ciência Política pelo IUPERJ. Também dirigiu a área de pesquisa do Museu da República (1989/1990) e trabalhou no Patrimônio Histórico (1991/1992).
Este livro conta o nascimento da imprensa Brasileira. Ao contrário de alguns vizinhos na América Latina o Brasil colonial não tinha universidade, África e Ásia também não produziam palavra impressa. Até 1808 as letras impressas eram proibidas no Brasil, as autoridades portuguesas temiam a entrada de novidades como a imprensa, universidades, fábricas porque poderia perder a “galinha dos ovos de ouro” que era o Brasil.
Segundo a autora Isabel Lustosa “Uma sucessão de acontecimentos internacionais e locais formariam o caldo em que foi sendo cozida a Independência do Brasil.”
Ocorreram algumas mudanças decisivas em 1820 como a revolução constitucionalista do Porto, e a liberação da imprensa no Brasil. Em seu diário Hipólito deixou registrado um documento fascinante da vida cultural e das instituições americanas do final do século XVIII. Em 1808, um fato novo levou Hipólito a se tornar o primeiro jornalista brasileiro, segundo a autora esse fato foi “A mudança do príncipe reagente de Portugal, o futuro rei, d. João VI, com toda a sua Corte para o Brasil,”
Hipólito da Costa começou a publicar em Londres, a partir de 1º de junho de 1808, o primeiro jornal brasileiro, o nome de seu jornal era Correio Brasiliense, ele demonstrava que queria atrair os leitores do Brasil. Segundo Isabel Lustosa “Hipólito defendia a gradativa substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre. Achava que o meio certo para isso era a imigração de europeus pobres para o Brasil, e ele era contra os monopólios que constrangiam o progresso do comércio e da indústria.”
Gazeta do Rio de Janeiro foi o primeiro jornal independente impresso no Brasil, lançado em 10 de setembro de