Resenha o monge e o executivo

O monge e o executivo – Resenha crítica

Com a frase “Para liderar devemos servir”, o livro o Monge e o Executivo, de James Hunter, mostra a visão humana e espiritual da liderança, fazendo com que tudo se encaixe de forma totalmente harmoniosa. Apresenta como realmente devem ser as relações pessoais, podendo ter seus ensinamentos utilizados seja em ambiente de trabalho ou familiar, dando a fórmula exata para obter a liderança por meios totalmente possíveis e inusitados.
No início do livro, é visível a falta de liderança na vida de John. Ele era um homem com problemas no seu trabalho, em casa, com seus filhos e esposa, e até com ele mesmo. Não conseguia arranjar soluções para todos os problemas e estava sofrendo muito. O personagem de John reflete exatamente a vida de muitas pessoas, que não conseguem conciliar e organizar sua vida e acabam se perdendo no meio dos problemas. Por isso, as problemáticas do personagem não poderiam ter sido de outra forma. Além dele, os personagens de diferentes atividades também são muito importantes para o livro, como a enfermeira, a treinadora, o sargento e o pregador, que agregam muito conhecimento devido às suas variadas profissões.
A diferença entre poder e liderança é bem discutida no livro, pois muitos apenas têm poder, e não liderança, quando o que se precisa é apenas da segunda. Quem exerce a liderança é quem se sacrifica diariamente, quem tem amor pelos outros se portando bem com os mesmos, e construindo relacionamentos. Normalmente um líder se sacrifica por quem lidera, e então a frase “Para liderar devemos servir” faz total sentido. Quem tem poder pode até conseguir o que quer, mas pode se tornar desgastante. O líder consegue os objetivos se relacionando bem, o que pode se tornar prazeroso, uma vez que o líder começa a ver o lado positivo mesmo de quem ele não gosta. Um líder é honesto, ouve quem precisa, é um bom exemplo, tem compromisso, é entusiasmado e muitas outras características que podemos atribuir a quem são