Resenha - O Mito da Caverna

UEMG - Design Gráfico N
Psicologia, Percepção e Forma
Aluno: Jefferson Gurgel de Vasconcelos

Conclusões do texto: A alegoria da Caverna – A República (514a-517c)

Os prisioneiros que vivem acorrentados dentro de uma caverna, e ali passam a vida toda, desde quando nasceram, entendem como mundo real aquilo que seus sentidos conseguem captar. A sombra dos objetos que se movimentam sugere que os mesmos na verdade sejam os seres vivos, talvez os únicos de seu mundo. O ecoar das vozes dos homens que estão escondidos atrás do muro e cujas sombras não aparecem projetadas na caverna, sugere que tais vozes pertencem às sombras.
Uma vez que um prisioneiro é solto e forçado a olhar subitamente para o outro lado, de onde vem a luz, ele não conseguiria distinguir a princípio os objetos reais com a mesma facilidade que a vida toda teve para perceber as sombras projetadas. A luz seria ofuscante e todo esse novo mundo real pareceria-lhe absurdo. É necessário que aos poucos ele se habitue, consiga primeiramente distinguir os elementos na presença de pouca luz, e mais tarde comece a enxergar o mundo a sua volta na presença natural da luz do dia. Mais tarde ele conseguirá olhar para o céu, ver a lua e as estrelas, e depois olhar para o sol e contemplá-lo e interpretá-lo, entendê-lo.
Nós, seres humanos em geral, somos assim. É como se a caverna simbolizasse o mundo que conhecemos de forma sensorial. São aquelas informações que chegam a nós através das imagens projetadas por uma cultura que dita suas verdades, conceitos e informações que recebemos durante a vida. Um mundo que aprendemos sem explorá-lo, como se todo o entendimento desse mundo fosse alto completamente externo a nós.
Mas lá fora da caverna existe todo um mundo, muito maior, a ser explorado de forma inteligível. A luz é muito mais presente e possui diferentes intensidades que a tornam mais dinâmica. Há cores. A percepção de espaço é tridimensional, e o fator tempo tem uma nova dimensão pois agora pode ser