Resenha O crime do Século

Em 1927 o jovem piloto americano Charles Lindbergh cruzou o Atlântico em um avião monomotor, tornando-se herói nacional por sua bravura. Cinco anos depois, o filho do herói da aviação, ainda bebe, foi sequestrado da mansão da família em Hopewell, Nova Jersey, crime disposto no Artigo 159 do Código Penal Brasileiro, que discorre sobre Extorsão Mediante Sequestro. No dia do crime, foi encontrado um bilhete no quarto do filho exigindo um resgate de 50 mil dólares e pegadas de barro no assoalho do cômodo, nos três dias seguintes não houve qualquer comunicação por parte dos sequestradores, e os investigadores envolvidos não encontraram nenhuma pista sobre o paradeiro do menino. Um novo bilhete foi encontrado, exigindo, dessa vez, 70 mil dólares pelo resgate e contendo instruções de onde deixar o dinheiro e de onde estaria o bebê, entretanto, após várias buscas, os investigadores não localizaram a criança. Mais de dois meses depois, um corpo de criança é necontrado em uma mata a sete quilômetros da residência dos Lindbergh, sendo tal cadáver identificado como o filho desaparecido do casal.
Bruno Richard Hauptmann, alemão que trabalha como carpinteiro e, de maneira acidental, vê-se envolvido no sequestro da criança Lindbergh, tornando-se repentinamente o personagem principal do drama relatado no filme. O imigrante foi localizado pelos policiais devido às informações repassadas por um frentista, e ao vasculhar a casa do imigrante, os policiais encontram um maço de dinheiro, supostamente do resgate de Lindbergh. A partir desse momento, o filme passa a retratar a condução do processo pelo Promotor de Justiça, que inicia a investigação corretamente, mas, como mostrado no filme, passa a sucumbir à pressão da mídia e da sociedade, começando, inclusive, a elaborar “armadilhas” para imputar culpa a Hauptmann, que, do início ao fim, jura inocência, afirmando que o dinheiro foi-lhe dado em um embrulho lacrado por seu ex-sócio, Fish, que fugiu e morreu na Alemanha.
É então que