Resenha - O Ato de Linguagem

O ato de linguagem
Instrumento de comunicação entre os atores sociais

Segundo Manuela Chagas Manhães e Sérgio Arruda, a sociedade está para além da vida cotidiana. A sua interpretação se origina do entendimento linguístico dos sinais usados. Isto fica claro quando percebemos que a linguagem é o caminho para a comunicação e o veículo que possibilita o indivíduo exteriorizar suas ideias, sejam elas pronunciadas ou gesticuladas.
Ainda os autores afirmam que a pluralidade linguística se dá pelas intervenções dos indivíduos que vivem em sociedade. Isso agrega valor a linguagem e acaba interferindo e diversificando os significados e uma gama maior de conhecimento.
Os valores culturais de cada sociedade são diferentes umas das outras. Isto faz com que cada uma tenha pontos de vista diferentes e interpretam sua linguagem de formas diversificadas. Logo, cada linguagem que existe possui uma sistemática, e a sua interpretação depende do contexto depende do contexto que se encontram e até mesmo as palavras usadas.
Além disso, o conhecimento é difundido de diversas formas e esse fato acaba sendo apropriado de diferentes formas, pois há indivíduos e vários tipos de indivíduos. Por consequência, isso amplia os sistemas de signos e sua interpretação refletindo em suas diversas representações. Logo, estamos inseridos em um universo onde há a necessidade de interpretar a sua linguagem e também entender suas representações socioculturais.

A linguagem e o universo simbólico
Formações de representações sociais

Manhães e Arruda afirmam que a linguagem está além de ser objetiva. Para eles, o indivíduo está submerso em um mundo subjetivo que vai além dos sinais. O indivíduo não se comunica apenas por palavras mas também há sinais transmitidos com movimentos corporais e gestos, a linguagem está além de intenções subjetivas. Para eles, o meio de comunicação mais eficiente é a língua, assim, para melhor imterpretação, o indivíduo deve interpretar a vida cotidiana com a língua