Resenha a sedução no discurso

O Livro “A Sedução no Discurso” de Gabriel Chalita é efeito de seu doutorado em comunicação e semiótica pela pontifica Universidade Católica de São Paulo (PUC). Nascido no ano de 1969 possui um currículo invejável, escritor de vários livros, doutor por duas vezes e professor de filosofia do direito e de logica jurídica da PUC-SP. Atualmente, ocupa o cargo de vereador da grande São Paulo desde 2008, a sua cidade natal. A obra discorre da semiótica com os dos direito e relata sobre a sedução no discurso nos tribunais do júri, com fundamental instrumento de enobrecer a argumentação dos oradores, com a visão de convencer os seus interlocutores. No entanto o autor afirma que: “Quem seduz induz, Quem seduz conduz”. Seu desenvolvimento em sete capítulos, para maior clareza da obra, Chalita procura diferenciar sedução e persuasão. Vale ressaltar que o autor utiliza esses dois elementos, tendo como maior convicção a importância de influenciar a decisão judicial, com recursos emotivos e de estilo, quanto racional e consentido. No capitulo I, o autor retrata das características mais importantes do discurso atraente e para formalmente colocar em pratica, cita um trecho de um dialogo do romance “O Beijo da Mulher Aranha”, que evidencia o poder sentimental de um personagem através de um grande jogo de palavras e no que cuidadosamente manipula a imaginação do personagem. Chalita permite um envolvimento do leitor, através de uma linguagem compreensível, que possibilita um estabelecimento de analogias de um mundo real e com os discursos proferidos ao tribunal do júri, facilitando o entendimento do leitor. Para um boa compreensão o escritor utiliza no capitulo II, exemplos de filmes norte-americanos para uma aproximação a realidade, já que o maior foco desses filmes, como: Tempo de Matar, Assassinato em Primeiro Grau e Filadélfia, é o aspecto sedutor no âmbito jurídico. Chalita expõe sobre o filme “Tempo de matar” e cita passagens do filme, como as falas do advogado