RESENHA A MARGEM DA HISTÓRIA DE EUCLIDES DA CUNHA (1ª.PARTE)

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1. RESENHA, A MARGEM DA HISTÓRIA (1ª. PARTE) DE EUCLIDES DA CUNHA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CUNHA, Euclides da. À margem da história. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
A obra de Euclides da Cunha “A Margem da História” chama a atenção de seu amigo Coelho Neto que acabou persuadindo Euclides a publicar e editar seu livro na Editora Lello em Portugal. A obra em si fora publicada um mês depois da morte do próprio Euclides, advindo em primeira edição apresentou erros e descuidos. Somente em edições posteriores a obra fora corregida na ortografia e nas revisões próprias. A obra se resume em quatro partes, e o que será suscitado nesta Resenha crítica é a primeira parte. O livro apresenta, algumas constantes do próprio autor em que, pese a sua personalidade de escrever ficando evidenciado na obra como o cultor da língua, o ensaísta e o “humanista” brasileiro, assinalando que, o próprio Euclides deixa de ir a viagem pela Europa para conhecer uma região tida por ele como, “terra sem história”. Seu vocabulário é considerado riquíssimo, técnico e profissional, usando da elegância que é tido por muitos em nossos dias (século XXI) complexa, plenamente culto, técnico e profissional. Sendo que, a melhor maneira de compreensão da obra é plenamente interpretativa para ter a sensibilidade de compreensão de Euclides. A obra se resume em mostrar os aspectos da região e ao mesmo tempo, trazer na obra a natureza vivaz da região. Traz em discussão eminente, a questão geográfica e o contexto do seringueiro que, é denominado pelo próprio Euclides como Sertanejo referência a sujeitos que são nordestinos e que está em sua obra “Os Sertões”.
Demonstra e denúncia a exploração destes sertanejos, bem com recomenda os direitos trabalhistas, colocando no contexto, os seringueiros presos aos patrões através das casas de aviamento. Destacando-o o sofrimento destes sujeitos (os sertanejos) quando saem em direção a Amazônia a procura do mito do “El dourado”.
E desta obra,

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