Resenha - a guerra do fogo

A Guerra do Fogo

O estilo de vida do homem primitivo nunca foi de muito interesse para Hollywood, mas seria sem dúvida algo que valeria a pena estudar e avaliar com cuidado. Mesmo um dos poucos filmes que retrata a época pré-histórica vem com alguns equívocos, mas não deixa de ser uma obra de se apreciar.
O filme tem seu foco em duas tribos. A primeira, constituída principalmente por, provavelmente, Homo Sapiens, cujo modo de vida mais primitivo desencadeia a maior parte da história, e a segunda, provavelmente de Homo Sapiens Sapiens.
O filme mostra muito da formação cultural, linguística e física do ser humano, e conta sua história desde o tempo das cavernas e seu dilema com o fogo. A primeira tribo, a qual seguimos, mostra como era difícil para o homem conseguir fogo, tendo ele de obtê-lo, por exemplo, de raios que caem em árvores e sua luta para mantê-lo. Ele era necessário para diversas coisas, como cozinhar carne, afastar os animais selvagens e aquecê-los no frio. Sua luta acontecia não somente por causa dos ventos e chuvas que podiam apaga-lo (até porque aquela tribo já era inteligente o bastante para construir recipientes para abrigar a chama), mas por causa de outras tribos não tão evoluídas ou até do mesmo gênero, que precisavam roubar o fogo de outras para obtê-lo.
Numa dessas batalhas, a tribo menos evoluída se vai (são Australopithecus, mas eles lembram um pouco demais os macacos), e a tribo-foco acaba perdendo o seu fogo. Mesmo não havendo uma hierarquia, havia respeito aos mais velhos, e o ancião do grupo (de uns vinte e poucos anos) designa três jovens para irem a busca de mais fogo.
Algum tempo após terem partido, eles se deparam com uma tribo desconhecida (que na minha visão, lembram orangotangos e não há como saber ao certo de qual elo evolutivo eles fazem parte) que são canibais (mas isso não é uma características que indica menor evolução), e tentam lhe roubar o fogo, usando uma estratégia para distraí-los e o poderem se aproximar da