Resenha a corporação

A teoria dos frutos da árvore envenenada “the fruit of poisonous tree”, nomenclatura oriunda de um preceito bíblico, onde uma árvore envenenada jamais dará bons frutos, assim é dado inicio ao documentário, mostrando que as organizações são um tipo de mal, porém, necessário:
- A corporação é um paradoxo, uma instituição que cria riquezas, mas que também causa um grande mal. O filme estipula ainda que grande parte das organizações modernas são honestas, porém, existe uma parcela que age sobre princípios não éticos e que podem comprometer toda a coletividade, são as intituladas “maçãs podres”
O filme esclarece a natureza, evolução, princípios, o impacto na sociedade, e um possível futuro das organizações modernas, cujo objetivo principal é obter grandes e crescentes lucros. No inicio eram somente grupos licenciados pelo Estado, os donos eram responsabilizados por qualquer erro cometido no âmbito de suas atividades, porém no fim do século XIX, as corporações tiraram vantagem da recém aprovada 14ª emenda da Constituição Americana que visava à igualdade dos negros, dizia: “Nenhum estado pode tirar de qualquer pessoa a vida, a liberdade ou a propriedade sem um processo jurídico adequado” o que levou as corporações aos tribunais alegando serem também pessoas, (pessoas jurídicas).
A partir de então, as organizações eram pessoas jurídicas, ainda assim eram responsabilizadas por seus atos, a diferença era que as corporações passaram a se servir como escudos para que seus donos e gestores tomassem decisões sem terem que prestar contas. O filme traz ainda a visão das organizações como “externalizadoras”, ou seja, se tratando das suas transações acabam afetando terceiros sem que tenham consentido ou participado das tais, caracterizando assim uma personalidade psicopata onde reina o descaso pelos sentimentos alheios, incapacidade de manter relações duradouras, descaso pela segurança alheia, incapacidade de sentir culpa, dentre vários.
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