resenha vivivi

7004 palavras 29 páginas
Série Rumo ao ITA

Ensino Pré-Universitário

Professor(a) Fábio Coelho

Sede

Aluno(a)
Turma


Turno

Modernismo e suas gerações no Brasil
A Semana de Arte Moderna
A Semana de Arte Moderna consistiu, na realidade, em três noitadas (13, 15 e 17 de fevereiro) e constituiu-se no “brado coletivo” do Movimento Modernista. Mas o espírito moderno já se enraizava em várias obras, artigos e manifestos desde 1917.
O espetáculo de 13 de fevereiro foi aberto com a conferência de Graça Aranha, intitulada “A Emoção Estética na
Arte Moderna”, acompanhada da música de Ernani Braga e das poesias de Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida.
A conferência de Graça Aranha não chegou a causar espanto, ao contrário da música de Ernani Braga, que fazia uma sátira a Chopin – o que levaria a pianista Guiomar Novaes a protestar publicamente contra os organizadores da Semana.
O segundo espetáculo, a 15 de fevereiro, anunciava como grande atração a pianista Guiomar Novaes, que, apesar do protesto, compareceu e se apresentou. Entretanto, a “atração” foi uma conferência de Menotti del Picchia sobre arte e estética, ilustrada com a leitura de textos de Oswald de Andrade, Mário de
Andrade e Plínio Salgado, entre outros; a cada leitura, o público se manifestava através de miados e latidos. Ronald de Carvalho lê Os Sapos, de Manuel Bandeira, numa crítica aberta ao modelo parnasiano; o público faz coro, ironizando o refrão “foi! não foi! foi! ...”. Durante o intervalo, Mário de Andrade lê, nas escadarias do teatro, trechos de A Escrava que não é Isaura.
A 17 de fevereiro, realizou-se o “terceiro e último grande festival” da Semana de Arte Moderna, com apresentação de músicas de Villa-Lobos. O público já não lotava o teatro e comportava-se mais respeitosamente. Exceto quando o maestro Villa-Lobos entra em cena de casaca e... chinelos; o público interpreta a atitude como futurista, e vaia. Mais tarde, o maestro explicaria que não se tratava de futurismo

Relacionados