Resenha Vila Economizadora

Introdução

Essa resenha refere-se a uma pesquisa desenvolvida para a disciplina Laboratório de Arquitetura e Urbanismo, cujo objetivo é contar um pouco sobre as vilas operárias, mais especificamente a Vila Economizadora. Buscamos passar um pouco sobre o histórico da Vila, assim como o seu surgimento, a situação de vida dos operários antes da concepção das mesmas, condições de moradia, trabalho e preservação.
Ao observar alguns livros, artigos e textos, podemos ter um breve entendimento da Vila na história da cidade de São Paulo. Conforme já citado utilizamos várias fontes documentais, assim como a cartilha de orientações aos moradores.

Vila Economisadora

No inicio do século XX, novas construções e loteamentos marcaram decisivamente as mudanças no aspecto das cidades, os bairros cresceram e junto os bairros operários, principalmente ao redor das estações ferroviárias, das novas linhas de bondes ou próximas das concentrações fabris.
A Vila Economisadora, empreendimento da Sociedade Mútua economizadora é um exemplo de conjunto residencial operário constituído de 147 edificações, sendo 127 residências e 20 comerciais, construída pelo empreiteiro italiano Antonio Bocchi, entre os anos de 1908 e 1915, no alinhamento dos lotes, com entradas laterais, em área dividida por cinco ruas, com nomes dos sócios da companhia financeira de empréstimos, as casas foram alugadas, a preços baixos, principalmente a imigrantes italianos, localizada no centro do bairro da Luz entre as Av. do Estado e Tiradentes.
Em 1935, João Ugliengo, presidente do Moinho Santista, comprou toda a Vila economizadora, mas a mesma contunuou sendo alugada, em 27 de setembro de 1980, foi determinado que, a vila seria um exemplar representativo do primeiro ciclo industrial e por isso o conjunto foi tombado.
A Vila foi habitada por muitos anos por familiares de imigrantes e trabalhadores que faziam parte da construção da ferrovia e também de outras