Resenha The Corporation

O início do vídeo The Corporation nos remete ao princípio das organizações. Ao serem criadas, o benefício da população através do Estado era seu principal objetivo. As ações de seus responsáveis eram muito transparentes, e qualquer deslize era tornado público, amplamente repudiado e rapidamente corrigido. O lucro já era visado, mas não como sendo a prioridade. Mas após a criação da 14ª emenda da constituição norte americana (feita para garantir alguns direitos para os negros da época), os advogados por trás das corporações enxergaram uma vantagem antes não vista: a de se tornarem pessoas protegidas pela lei, com deveres, obrigações e direitos. Assim nasceram as pessoas jurídicas. Hoje em dia, o foco das grandes corporações mudou – e muito. Atualmente, sua função ainda é a de criar objetos e serviços que facilitem nossa vida. Mas seu objetivo principal se tornou a aquisição cada vez maior de lucro, não importando os meios de sua obtenção. E esta é a grande crítica moderna, a de que as empresas colocam o lucro acima de tudo, inclusive do bem estar público. Uma boa palavra apresentada no vídeo que define muito bem essa luta pelo poder é a Externalidade, ou seja, o efeito da ação de dois indivíduos sobre um terceiro. Mesmo este último muitas vezes não tendo ligação direta com os dois anteriores, acaba sofrendo as consequências.
As grandes corporações não são solidárias aos sentimentos, reais necessidades e o bem estar das pessoas. Exploram trabalho infantil, pagando salários miseráveis (e algumas ainda dizem reverter parte de seu ganho a instituições de caridade). Injetam medicamentos em animais para aumentar a produção e os lucros, mesmo isso causando sofrimento aos bichos e consequências àqueles que ingerem seus subprodutos, aumentam a produção das fábricas, poluindo mais o ar e as águas, tornando-os cada vez mais impuros. Um exemplo mostrado no vídeo é no caso da Monsanto, em que injetavam antibióticos nas vacas para o aumento da produção de leite. Existe