Resenha também a chuva

O longa metragem retrata a história de um grupo de cineastas que viaja para a Bolívia, em busca de figurantes com aparência semelhante a índios, visto que eles queriam gravar o primeiro contato dos índios com o homem branco. Enquanto o filme é gravado, uma empresa multinacional, tenta privatizar a água da região, fazendo um dos atores contratados se envolver nos protestos contra a empresa e acabar envolvendo toda a produção. Tudo começa quando uma equipe de gravação, vai a bolívia em busca de figurantes para um filme, visto que lá a mão de obra é barata e eles conseguem figurantes com um baixo custo. É curiosa uma das cenas iniciais, em que há uma fila com um grande número de pessoas para tentar conseguir um papel, mas os produtores ja tinham conseguido quem queriam, então mandaram todos para fora mesmo sem serem testados.
Isso revoltou algumas pessoas, como Daniel, um morador da região, que estava lá a algumas horas na fila e queria que sua filha fosse testada. E como o desemprego era grande, as pessoas queriam um emprego a qualquer custo. Então a produção fez os testes com algumas pessoas e realizou as contratações.
Esta, enfim, contrata Daniel, que segundo Sebástian, é um ótimo ator. Com os figurantes contratados e toda a produção pronta, as gravações começam, e toda o primeiro contato de Colombo com os índios é retratado. Durante as gravações um grupo de populares estava cavando buracos para fazerem uma rede de canos, até um poço no alto da cidade, mas, foram interrompidos por um carro de uma empresa que havia privatizado a água daquela região, eles resistiram e apedrejaram o carro. Uma mulher que faz parte do grupo que está gravando o filme, Maria, estava passando na hora e pergunta o que estava acontecendo ali.
O que aconteceu foi que, o prefeito da cidade havia privatizado o reabastecimento de água para uma multinacional e esta estava explorando demais a população, fazendo-os pagar caro pela água sendo que não há empregos e fonte de renda para a