resenha Sociologia - teoria crítica
Para uma sociologia crítica da educação em Adorno e Honkheimer: Apontamentos
Rita Amélia Teixeira Vilela
A Escola de Frankfurt, o Instituto de Pesquisas Social e a Teoria critica estão intimamente ligadas a um contexto político, social e acadêmico na Alemanha.
A Escola de Frankfurt surge então, na Alemanha, a partir da década de 20, composta por um grupo de intelectuais, dentre eles temos Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert Marcuse e Walter Benjamim, Devido a perseguição nazista e sendo a maioria dos autores da Escola de Frankfurt ser de origem judia tiveram que se refugiar em outros países como Inglaterra e Estados Unidos, após o término da guerra, o retorno a Frankfurt se deu em 1951, sob a direção de Friedrich Pollock.
Com um propósito de uma investigação social, devido as diversas crises enfrentadas na Alemanha na década 20, entre elas a industrialização moderna, se tornou um movimento e recebeu o nome de Instituto de Pesquisa Social (Institut für Sozialforschung), criado em Frankfurt em 1924, o Instituo de Pesquisas Sociais objetivava entender o desencadear da organização e da consciência dos trabalhadores da indústria moderna.
Fundado por Carl Grunberg, com uma inspiração marxista e ao mesmo tempo crítica , pois não era levado em consideração uma das principais características do próprio marxismo, como a “infraestrutura econômica” e a “luta de classes”. Misturando algumas ideias de Max Weber, Marx e Freud na intenção de reorganizar a sociedade e tornar esta, autocrítica.
Surge um novo conceito de Industrial cultural, por Adorno e Horkheimer. A ideia de uma reprodução e uma manipulação percebida por eles, fizeram com que tornassem esse novo conceito mais interessante, levando assim, o indivíduo a pensar, não sendo mais um mero objeto de reprodução e alienado ao trabalho excessivo, mas sendo responsável por decidir por si próprio.