Resenha sobre o texto zaratustra

"Viver é a coisa mais rara do mundo... A maioria das pessoas apenas existe..." (Oscar Wilde). Baseando-se nesse pensamento, conseguimos entender como Nietzsche via o que ele chamava de ‘’homem mesquinho’’, sendo aquele que despreza seu corpo e sua existência, vivendo acomodado e conformado com suas limitações, sempre preso a obstáculos que a vida o impõe. Diferente de tal, seria o ‘’super homem’’, que consegue superar tudo a cada dia, através da transvaloração de todos os valores, superando a acomodação em que vive, e tomando algumas atitudes que o torne melhor, ou ainda, revertendo velhos hábitos para melhorar, passando por um processo continuo de superação. O super homem, visto com outros olhos, não deixa de ser um deus que existe dentro de nós mesmo, sabendo enfrentar os desafios que a vida traz, sem que tema fraquejar. Assim como cada pessoa tem uma visão e uma ideologia sobre o mundo em que vivemos, a escolha que cada um faz sobre si, é individual. É claro que podemos calcular o peso que cada circunstancia reflete sobre nós, sendo assim, podemos dizer que tudo que decidimos, é um caminho que estamos dando a nossa vida, e pode vir a acontecer novamente, mesmo que em realidades diferentes. Como a vida é feita de ciclos, coisas do passado podem vir a acontecer no futuro, independente de serem coisas ruins ou boas, e é isso que Nietzsche chamava de ‘’eterno retorno’’. Assim, sucessivamente, um complementa o outro (o bem e o mal). Mas para darmos lugar ao super-homem, precisamos que o homem mesquinho passe por uma ‘’tripla metamorfose’’, que se dá pelo do espirito para o camelo, do camelo para o leão e do leão para a criança, formando assim um ciclo de vida. O’’ espirito’’ seria a pressão da sociedade e das coisas ruins que ocorrem no decorrer da vida, que logo passa para o ‘’camelo’’, que é quando o individuo sede a esta pressão, sendo atingido pelo que faz mal para si, e com muito esforço, chegando ao’’ leão’’, que é quando o individuo resolve