Resenha sobre O Príncipe de Maquiavel
Essa resenha dedica-se ao livro “O Príncipe” de Niccolò Machiavelli, que é seu nome verídico em francês.
Nessa obra, Maquiavel aborda como principal tema os conhecimentos necessários a um príncipe que queira manter e conquistar Estados, pois havia uma grande preocupação com a instabilidade política que marcava a Itália no século XV e XVI, contudo, “fingi ensinar a política aos fortes, mas na verdade, quis mostra suas engrenagens ao povo” . A obra é constituída de vinte e seis capítulos, possuindo cerca de cento e noventa e nove páginas, variando de editora e tradução.
O conteúdo da obra se tornou clássico devido à originalidade do pensamento: parte da verdade efetiva das coisas, ou seja, da realidade política, para tentar buscar a eficácia nas ações humanas, em detrimento da moral, da ética ou de qualquer critério clássico de “justiça”. Em suma, não há limites para conquistar e manter os Estados, posto que não haja como usar bondade e justiça em um mundo marcada pelas traições, maldades e instabilidades. E graças ao realismo político, desprovido de mandamentos religiosos e voltado para os resultados das ações humanas, foi tida como “obra maldita” pela Igreja, afinal era contra ao princípio dogmático da ética e moral da mesma.
Tratava-se também acerca da virtù na época possuía um conceito diferente do que fora dada com a publicação de “O Príncipe”, antes era entendida como uma expressão que dava todas as qualidades morais e éticas a um príncipe, porém essa concepção ganhou nova colocação: adjetivos desejáveis para aquele que quer conquistar e manter Estados, relaciona-se com a capacidade de agir segundo a necessidade, independente se será uma boa ou má ação, como dito anteriormente, não há limites para se conquistar e manter Estados.
A virtù confrontava se com outro conceito, que é a fortuna, representa o acaso, o imponderável, imprevisível, e destarte, como imprevisível poderia trazer tanto coisas beneficias quanto maléficas, chega a ser