Resenha sobre o filme 300
ITAJAI
2012
O filme se passa no ano de 480 a.C. na Grécia, mais precisamente no desfiladeiro das Termópilas, na Grécia Central, na cidade de Esparta. A educação espartana era voltada para a obediência e aptidão física, inclusive as mulheres. Pois precisavam suprir a ausência dos homens enquanto eles estavam nas guerras e deviam manter uma boa aptidão física para gerar filhos com ótima saúde e elas mesmo em alguns casos irem à guerra.
No inicio, retrata-se que desde criança o espartano era preparado para a guerra. Com 7 anos de idade, ele era solto na vida selvagem para aprender a sobreviver em meio as dificuldades. Aos 18 anos entravam para o exército, e aos 30 anos tornavam-se cidadãos (podendo casar e ter participação na política, através da Àpela). Eles seguiam uma dura lei eugênica, onde a criança recém nascida era avaliada, e se possuísse algum tipo de deficiência física, era morta, pois não servia para a guerra. Naquela época, eles viviam rodeados por povos guerreiros, e uma ameaça de invasão ou guerra era sempre iminente. Então como a função do homem dava prioridade à formação física e militar, para proteger seus lares, sua família e suas vidas, eles precisavam estar sempre prontos para lutar.
A sociedade era patriarcal. Em Esparta, a mulher era de suma importância para civilização, visto que era ela a responsável por gerar indivíduos fortes para serem usados em combate, também estavam à frente das decisões domésticas, iam às festas, ao mercado e participavam de assembléias políticas. Já em Atenas acreditavam que a mulher não deveria se “intrometer” no mundo masculino, não tendo contato nenhum com a política. Destaque para o papel central exercido pela rainha Gorgo, mulher do rei Leônidas (na cena em que o mensageiro de Xerxes, vai ate o rei Leônidas, entregar-lhe uma mensagem de seu líder). O filme demonstra uma diferença “positiva” das mulheres espartanas em relação às atenienses.
Xerxes foi um imperador persa