Resenha sobre Morcegos

Biologia e ecologia de morcegos
Morcegos voam com as mãos, enxergam com os ouvidos e dormem de cabeça para baixo.
No Brasil, há 174 espécies registradas e espalhadas pelo país. São eles, grandes ou pequenos, leves ou pesados e de cores variadas.Eles são o único animal mamífero que se locomove pelo ar, eles apresentam os membros anteriores adaptados como asas. A maior espécie do mundo já encontrada, até hoje é Pteropus giganteus, uma raposa-voadora que vive na Oceania e na Ásia, e pode chegar a quase 2 metros de envergadura. O menor morcego conhecido é o Craseonycteris tonglongyaii, que vive na Tailândia, e pesa cerca de 2 gramas e está entre os menores mamíferos do planeta. No Brasil, a maior espécie é o carnívoro Vampyrum spectrum, encontrado na Amazônia, que atinge 1 metro com as asas abertas.
O traço mais remoto da separação da linhagem humana dos demais primatas tem, entre 5 e 6 milhões de anos, sendo que, os morcegos chegaram bem antes.O fóssil de morcego mais velho, já encontrado, tem cerca de 50 milhões de anos e mostra que os espécimes atuais se parecem muito com seu antepassado distante.
Outra característica dos morcegos é emitir ultrassons, sons de alta frequência feitos pela narina e pela boca.
Seu jeito de voar ajuda a explicar outro hábito,que é ficar de cabeça para baixo. Pousados dessa forma, os morcegos facilitam o início de seu vôo: basta deixar a gravidade atuar e iniciar o movimento das asas. Sua pelagem é vasta e pesada e eles não possuem as estruturas adaptadas ao vôo que as aves têm, por isso precisam de toda a energia disponível para alçar vôo.
Outra razão para ficarem de ponta-cabeça, é que a transformação de seus membros superiores em asas, diminuiu-lhes a capacidade de ficarem eretos, e suas pernas e pés não têm força para aguentar longos percursos. Além disso, de cabeça para baixo os morcegos têm mais equilíbrio e, fechando as asas, conseguem se proteger melhor. Para dormir nessa posição, eles possuem um eficiente sistema que