Resenha Saúde Pública no Brasil: rancos e avancos

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Nos Tempos de colônia a saúde no Brasil praticamente não existiu. As únicas formas de assistência à saúde eram os pajés, com suas ervas e contos, a medicina dos jesuítas, os boticários e os curandeiros. Ainda no Brasil colonial se destacou o médico naturalista Guilherme Piso, ele participou de uma expedição nos anos de 1637 e 1644.
No Rio de Janeiro, por exemplo, havia apenas quatro médicos. Quando a família real portuguesa chegou ao Brasil, por necessidades da corte foram criadas duas primeiras escolas de medicina do país: O Colégio médico cirúrgico no real hospital militar em salvador; Escola de cirurgia do Rio de Janeiro. Essas foram às únicas medidas governamentais até a república.
A Revolta da vacina ocorreu na cidade do Rio de Janeiro no mês de novembro de 1904, essa revolta acarretou em vários conflitos urbanos entre policiais e populares. A falta de um sistema eficiente do saneamento básico foi o que desenvolveu graves doenças contagiosas e o médico Oswaldo Cruz foi nomeado para solucionar esse problema, ele convocou 1.500 pessoas para invadir casa, queimar roupas e colchões, através dessa atitude a população ficou revoltada e Oswaldo Cruz foi afastado e Carlos Chagas assumiu seu lugar. Muitas pessoas se negavam a receber a visita dos agentes públicos muitos reagiam com violência, prédios e lojas foram atacados, os bondes foram virados.
O governo federal suspendeu temporariamente a vacina, com força policias a revolta foi controlada com várias pessoas presas e deportadas para estado do Acre. Controlada a situação a vacina obrigatória teve prosseguimento, em pouco tempo a epidemia da varíola foi erradicada da cidade do Rio de Janeiro.
Com as ações de Oswaldo Cruz, avançou-se bastante no controle e no combate de algumas doenças, além do conhecimento sobre as mesmas. Mas apesar das ações de saúde pública estar mais voltadas para ações coletivas e preventivas, grande parte da população ainda não possuía recursos próprios para custear uma assistência à

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