Resenha revista Polis
1.1 A QUESTÃO DA DETERIORAÇÃO DE ÁREAS URBANAS CENTRAIS
Com o surgimento da cidade industrial, aparece a deterioração de áreas urbanas, que se intensificou desde meados do século passado nas grandes cidades, que tem uma maior atuação com a relação direta dos grandes processos dinâmicos de produção e consumo.
O mercado imobiliário está sobre influência de tendência centrípeta e centrifuga que fazem parte do crescimento urbano.
Centrífuga, processo de urbanização extensiva é aquele que segue o movimento natural de crescimento da cidade em direção à periferia. Conforme o crescimento acontece nessa direção, provoca uma alteração nos padrões de uso e ocupação do solo das áreas urbanas já consolidadas.
Centrípeta, processo renovador é a transformação do processo ocorrido na centrífuga com maior intensidade no sentido inverso, ou seja, aumenta de intensidade à medida que se aproxima das áreas mais centrais da cidade.
Surgem os ciclos que caracterizam o envolver dessas áreas centrais das cidades: os movimentos de apogeu, os de decadência e os de renovação. Entre esses períodos, surge o movimento de readequação funcional da recuperação e renovação das estruturas existentes, conhecidas hoje como revitalização urbana. Com isso, ressurge o interesse do mercado imobiliário pelas áreas centrais, conhecido como “operação retorno”.
O centro da cidade volta então a ser visto como uma área alternativa atraente por esse mercado, dadas suas qualidades de acessibilidade e de infraestrutura implantadas.
A revitalização apresenta-se, assim, com a finalidade de produzir essa nova adequação funcional.
1.2 OS DIFERENTES ENFOQUES DE INTERVENÇÃO NA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS URBANAS DETERIORADAS
Está subdividido em três grandes momentos históricos – que corresponde a três marcos significativos da intervenção no espaço urbano – e que se relacionam aos conceitos de embelezamento urbano, renovação urbana e de revitalização urbana. O Primeiro se refere à implementação