Resenha Psicologia da personalidade
Duas crianças foram levadas a determinado parque de diversões, ao se encontrarem lá, depararam-se com uma figura caracterizada de Capitão Gancho. O menino mais velho, que já teria visto diversos filmes sobre esse personagem, escondeu-se atrás da mãe. Já a criança mais nova, de modo totalmente diferente, avançou em direção ao pirata, sorriu e deu-lhe um aperto de mão. Acabamos de nos deparar com um novo tipo de teste de personalidade – um estímulo padronizado que provoca reações e avaliações ao revelar diferenças individuais.
O Teste do Pirata não é tão objetivo em relação à pontuação que apresenta. Em um teste aritmético, produzem-se resultados objetivos: uma porcentagem de respostas corretas. Essas medidas de capacidade são objetivas. Outros testes podem solicitar às pessoas que estão se submetendo a ele identificar e incorporar figuras em desenhos complexos. Medidas claras surgem desses testes: nesse caso, é a porcentagem de figuras incorporadas em segundos. Portanto, mais uma vez, o Teste do Pirata permite que um observador de crianças experiente forme impressões detalhadas e valiosas – isto é, permite uma avaliação subjetiva.
A avaliação subjetiva – a mensuração que se vale da interpretação – apresenta outras potencialidades e fragilidades. Esses problemas estão relacionados com o fato de diferentes observadores poderem fazer diferentes julgamentos, e esses julgamentos serem falíveis.
Felizmente, há varias diretrizes e técnicas que permitem avaliação significativa e científica da personalidade.
Todos os dias deparamo-nos com pessoas que mostram um tipo de carisma pessoal – as atraentes, influentes, expressivas e em geral o centro das atenções. Na realidade, em um grupo de estudos ou em outros pequenos grupos, normalmente quase todos os membros concordam, por exemplo, em que um dos participantes é o mais carismático.
É possível elaborar um teste simples de carisma? Uma medida simples